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Brasil registra quarto foco de gripe aviária, desta vez em aves domésticas

Galinhas aram por testagem para gripe aviária - Indea-MT/Divulgação
Galinhas aram por testagem para gripe aviária Imagem: Indea-MT/Divulgação

Hygino Vasconcellos

Colaboração para o UOL, em Balneário Camboriú (SC)

09/06/2025 10h06

Um novo foco de gripe aviária foi registrado em Campinápolis, em Mato Grosso, e envolve aves domésticas de subsistência. Com este, já são quatro focos em andamento da doença no país.

O que aconteceu

Propriedade foi interditada. O novo foco da doença foi confirmado anteontem pelo Mapa (Ministério da Agricultura e Pecuária). No dia seguinte, já foram adotadas medidas de erradicação e as ações de vigilância no raio de 10 km ao redor do foco.

Instituto montou barreira na propriedade. Em nota, o Indea-MT (Instituto de Defesa Agropecuária de Mato Grosso) explicou que a barreira vai impedir o trânsito de animais, materiais e equipamentos potencialmente contaminados.

Todas as aves existentes na propriedade foram abatidas. Porém, não foi detalhado pelo Indea-MT o número de aves mortas.

Não há granjas comerciais em um raio de 10 km da propriedade, segundo o Mapa.

Novo foco não traz mais restrições às importações brasileiras. "O consumo e a exportação de produtos avícolas permanecem seguros", observa o Ministério.

O foco confirmado em aves de subsistência também não altera o período de 28 dias de vazio sanitário após a desinfecção da área em Montenegro (RS), onde foi confirmado um foco de gripe aviária em um matrizeiro de aves comerciais. Mapa, em nota

Há outros três focos em andamento no país: em Minas Gerais, no Distrito Federal e no Rio Grande do Sul. Em Brasília (DF) e em Sapucaia do Sul (RS) os focos ocorrem em zoológicos. Já em Mateus Leme (MG) é registrado em uma propriedade particular.

Atualmente, 48 países mantêm a suspensão total das exportações de carne de aves do Brasil. Outros 16 limitam a restrição ao estado do Rio Grande do Sul e quatro adotam a restrição somente ao município de Montenegro (RS).

Dez investigações de casos suspeitos estão em andamento no país. Três delas são registradas em Minas Gerais (em Novo Cruzeiro, em Florestal e Santo Antônio do Monte) e outras duas no Pará (em Itaituba e em Parauapebas). Há ainda outras cinco investigações: na Bahia (em Utinga), no Espírito Santo (em Alegre), no Rio de Janeiro (em Angra dos Reis), em Santa Catarina (em Caçador) e no Rio Grande do Sul (em Viamão).

Maior parte desses casos suspeitos envolve aves domésticas. Seis casos suspeitos são relacionados a aves domésticas e outros quatro, a aves silvestres

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