Tribunal de Paris condena acusados de roubar joias de Kim Kardashian
Por Juliette Jabkhiro
PARIS (Reuters) - Um tribunal francês condenou, nesta sexta-feira, um grupo de pessoas que, em 2016, amarraram a estrela norte-americana de reality show Kim Kardashian sob a mira de uma arma antes de fugir com seu anel de noivado de US$4 milhões e outros pertences.
Dez pessoas estavam no banco dos réus, acusadas de envolvimento no assalto em Paris. Usando máscaras de esqui e disfarçados de policiais, eles amarraram a celebridade bilionária antes de fugirem com o anel, dado a ela por seu marido à época, o rapper Kanye West (agora conhecido como Ye), e outras joias.
Kardashian viajou a Paris para prestar depoimento no início deste mês, dizendo ao tribunal que chegou a pensar que iria morrer.
O misto de juízes e jurados condenou oito dos dez réus por crimes diretamente ligados ao roubo, enquanto outro acusado foi considerado culpado por acusações de porte ilegal de armas. Uma pessoa foi absolvida.
As sentenças mais pesadas foram dadas a cinco réus que participaram diretamente do roubo, sendo que o mentor do crime, Aomar Ait Khedache, de 69 anos, recebeu uma sentença de três anos de prisão.
Os advogados de Kardashian disseram que ela aceitou a decisão do tribunal.
"Sou profundamente grata às autoridades sas por buscarem justiça nesse caso. O crime foi a experiência mais aterrorizante da minha vida, deixando um impacto duradouro em mim e na minha família", disse ela em um comunicado.
"Embora eu nunca esqueça o que aconteceu, acredito no poder do crescimento e da responsabilidade e oro pela cura de todos."
Durante sua aparição no tribunal, ela disse que aceitou o pedido de perdão escrito por Khedache em uma carta.
A imprensa apelidou os ladrões de "vovôs ladrões", já que muitos deles estavam na idade de se aposentar ou perto dela. Na época, o roubo foi considerado o maior da França em mais de 20 anos.
(Reportagem de Juliette Jabkhiro)