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Presidente do Santos sofre pressão até de aliados por mudanças após vexame

Marcelo Teixeira e Neymar lado a lado no momento da  de contrato do jogador com o Santos - Reprodução/X
Marcelo Teixeira e Neymar lado a lado no momento da de contrato do jogador com o Santos Imagem: Reprodução/X
do UOL

Do UOL, em Santos (SP)

24/05/2025 05h30

O presidente Marcelo Teixeira sofre pressão até de aliados para promover mudanças no Santos.

O que aconteceu

Marcelo Teixeira ouve pedidos por todos os lados para mexer no Santos. O Peixe vive uma grande crise, acentuada pela eliminação para o CRB na terceira fase da Copa do Brasil.

Até as pessoas mais próximas à direção, que antes diziam "amém" para quase tudo, agora estão descontentes. Dirigentes ouvidos pelo UOL afirmaram que o presidente está demorando para agir.

A maior cobrança é por um novo departamento de futebol. A janela de transferências se aproxima e não há grande movimentação por reforços.

Conselheiros e assessores pedem pela saída do CEO Pedro Martins, assim como do gerente de futebol Guilherme Sousa e o gerente técnico Fabrício Vasconcellos. Fabrício veio por indicação de Pedro Martins.

Por outro lado, os membros do departamento de futebol se incomodam com a presença de profissionais não remunerados no CT Rei Pelé. Assessores da presidência têm livre o ao dia a dia, incluindo Marcelo Teixeira Filho, conselheiro do clube.

Existe uma espécie de disputa de poder entre o departamento de futebol profissional e os conselheiros mais próximos. O CEO Pedro Martins não tem a mesma liberdade que antes.

Esse contexto de baixa na popularidade fez Marcelo Teixeira ir atrás de um estrategista político. Davi Morgado, secretário de comunicação da bancada do PL no Senado e na Câmara, foi o escolhido.

Morgado veio de Brasília para Santos e durou pouco. Ele foi ao CT Rei Pelé e Neo Química Arena no jogo contra o Corinthians, deu ordens que pegaram mal e acabou afastado por enquanto. Ainda não se sabe se ele vai continuar prestando algum tipo de serviço ao presidente.

Enquanto o departamento de futebol corre risco, a comissão técnica, por enquanto, continua. Há dúvidas sobre o trabalho de Cleber Xavier, mas o entendimento é de que, com reforços e tempo para trabalhar durante o Mundial, o Santos pode evoluir. O cenário pode mudar em caso de nova derrota para o Vitória.

Sobre a necessidade de reforços, os dirigentes profissionais e informais concordam. Os problemas são o pouco dinheiro disponível e o mau momento do time.

Nem Neymar é uma garantia. O Santos entende que ainda vai viabilizar a renovação, mas o otimismo diminuiu. O contrato vai até 30 de junho.

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