Topo
Esporte

Palmeiras quer 'desfrutar Mundial com responsabilidade' e avalia ter melhor elenco da Era Abel

São Paulo

29/05/2025 11h35

Aos poucos, o Palmeiras se volta para o Mundial de Clubes, que começa no próximo mês, nos Estados Unidos. A goleada por 6 a 0 sobre o Sporting Cristal foi o último jogo do time no Allianz Parque antes do torneio. Agora, resta apenas o duelo contra o Cruzeiro, em Belo Horizonte, pelo Brasileirão.

No dia 6 de junho, a delegação viaja para a América do Norte. O time terá como sede a cidade de Greensboro, na Carolina do Norte. No Grupo A, os adversários serão Porto, Al-Ahly e Inter Miami. Com jogo duro para avançar, a máxima destacada pelo técnico Abel Ferreira é desfrutar do torneio.

O treinador não acredita que o Palmeiras deva mudar a forma de jogar diante dos adversários de outros continentes. "Acho que, quando se faz uma competição curta como essa, com os melhores clubes do mundo, tem de jogar com sua identidade. É o momento que nós temos de mostrar tudo que trabalhamos. Já estamos a estudar (os adversários). É o momento de mostrar força", comentou, em entrevista coletiva, após a vitória pela Libertadores.

"Não acredito que as equipes vão trocar suas identidade. Vai ser um momento fantástico para ver o que fazem os melhores e podermos confrontá-los. Temos as nossas possibilidades e vamos apostar tudo. Mas um jogo de cada vez. Vamos desfrutar com responsabilidade", projetou.

Ainda que foque no respeito aos adversários, Abel Ferreira vê com otimismo a participação do Palmeiras no novo Mundial. Isso porque ele avalia que tem nas mãos o melhor elenco desde que chegou ao clube, em 2020.

"Eu já disse que sim, é (o melhor elenco que tive no Palmeiras) pelas funções que temos. Fomos construindo nosso elenco ao longo desses anos, vendendo, comprando, reforçando, reformulando. Faz parte. Assim que fazem as melhores equipes. Para lutar por títulos, temos de ser super competitivos", disse.

Com a ressalva de que "não se ganha sempre", o técnico comanda uma remontada desde a derrota na final do Paulistão, para o Corinthians. O time chegou a emendar sete vitórias consecutivas e já soma 15, em 18 jogos, desde então.

A força coletiva é uma das potências do Palmeiras. Abel diz "não acreditar em heróis ou vilões" e vê potencial no time até mesmo após a saída de Estêvão.

Bom exemplo disso são os últimos dois jogos. Apenas o camisa 41 foi titular nas duas partidas. As duas escalações ainda foram diferentes da anterior, contra o Ceará, que mesclou atletas.

Apesar da derrota para o Flamengo, o time que foi a campo tem nível de titularidade, assim como os 11 que começaram contra Ceará ou Sporting Cristal.

Na goleada sobre os peruanos, também ficou evidente essa força do grupo. Com exceção do gol de Estêvão, todos foram construções coletivas, a partir de tabelas ou es em profundidade.

Há sintonia os jogadores palmeirenses na forma de jogar. E um elenco capaz de revezamentos para aguentar maratonas de jogos, seja no calendário de toda temporada, seja no tiro curto que é o Mundial de Clubes.

Esporte