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Ataque a embaixada de Israel: EUA avaliam pedir pena de morte de suspeito

22.mai.2025 - Dois funcionários da embaixada israelense foram mortos a tiros no Museu Judaico em Washington - Jonathan Ernst/REUTERS
22.mai.2025 - Dois funcionários da embaixada israelense foram mortos a tiros no Museu Judaico em Washington Imagem: Jonathan Ernst/REUTERS
do UOL

Lucas Janone

Colaboração com UOL, no Rio de Janeiro

22/05/2025 19h37

Elias Rodriguez foi formalmente acusado de matar Sarah Lynn Milgrim e Yaron Lischinsky, funcionários da Embaixada de Israel, em Washington, nos Estados Unidos, na noite de ontem. O homem, de 30 anos, foi detido no local. De acordo com a polícia, o suspeito estava na cidade para uma conferência de trabalho e gritou "libertem a Palestina" ao ser preso.

O que aconteceu

O casal estava saindo de um evento no Capital Jewish Museum quando foi baleado. Menos de 24h depois, Rodriguez compareceu ao tribunal da capital americana, Washington, onde foi oficialmente acusado de homicídio qualificado, dentre outros crimes.

O Departamento de Justiça avalia pedir a pena de morte para Rodriguez. A próxima audiência do caso foi marcada para 18 de junho. O homem permanecerá detido até segunda ordem.

O presidente dos EUA, Donald Trump, afirmou que o ataque é "muito triste" e "obviamente baseado em antissemitismo". A prefeita de Washington, Muriel Bowser, declarou que "este crime não será tolerado na cidade".

O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, lamentou o ocorrido e afirmou que a segurança será aumentada nas embaixadas israelenses em todo o mundo.

Elias Rodriguez trabalhava em uma associação de médicos na cidade de Chicago, onde vivia. Nas redes sociais, costumava se manifestar contra a guerra na Faixa de Gaza, além de publicações em apoio aos palestinos

*Com informações da Reuters

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