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Suspeito de matar PM em Cubatão é preso tentando fugir para o Paraguai

Júlio César da Silva Costa morreu com um tiro na cabeça  - Reprodução/ Instagram Policia Militar
Júlio César da Silva Costa morreu com um tiro na cabeça Imagem: Reprodução/ Instagram Policia Militar
do UOL

Natália Veloso

Colaboração para o UOL, em Brasília

25/05/2025 14h43

A Polícia Militar de São Paulo prendeu na noite de ontem o homem suspeito de matar o cabo Júlio Cesar da Silva Costa, de 43 anos. O crime ocorreu durante patrulhamento em Cubatão, no litoral paulista.

O que aconteceu

Suspeito foi localizado na Rodovia Castello Branco tentando fugir para o Paraguai. A prisão ocorreu menos de 24 horas após o crime, destacou o governador de SP, Tarcísio de Freitas (Republicanos), em post no X.

O homem foi detido com um motorista no município de Cesário Lange (SP), próximo do km 139 da rodovia. Segundo a polícia, ambos seguiam em direção ao país vizinho.

Com eles, foram apreendidos R$ 1,9 mil em espécie. A prisão foi possível após uma denúncia anônima e o rastreamento do carro por câmeras de monitoramento.

O homem confessou ter atirado contra o policial e também foi reconhecido por um dos PMs que estava com a vítima. Ele já respondia por um homicídio qualificado cometido em 2021 e permanecerá preso preventivamente.

O motorista foi acusado de prestar serviço para criminosos.

"Nenhum ataque às nossas polícias será tolerado jamais", postou Tarcísio. "Meus sinceros sentimentos à família e a toda a corporação, que perde um grande policial. Sua bravura e dedicação à polícia militar não serão esquecidas."

Como foi o crime

O policial foi atingido na cabeça enquanto dirigia uma viatura na Avenida Principal, na comunidade da Vila Esperança, em Cubatão, na noite de sexta. Ele foi levado ao pronto-socorro da cidade, mas não resistiu. Os PMs haviam recebido um chamado de uma empresa de segurança privada, mas não identificaram movimentação suspeita antes dos tiros.

A vítima deixou mulher e uma filha de 12 anos. O caso foi registrado na Delegacia de Investigações Gerais (DIG) de Itapetininga como homicídio, captura de procurado e constituição de organização criminosa.

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