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Criptomoedas: bitcoin recua enquanto mercado avalia tarifas dos EUA e promessas de Trump

São Paulo

29/05/2025 15h28

O bitcoin recua nesta quinta-feira, 29, dando continuidade à consolidação em torno das máximas recentes, pressionado por uma combinação de fatores específicos do setor e tendências macroeconômicas, segundo analistas. Os investidores também acompanham os desdobramentos da decisão judicial que bloqueou a maior parte das tarifas comerciais dos Estados Unidos.

Por volta das 15h10 (horário de Brasília), o bitcoin caía 1,23%, cotado a US$ 106.353,98. O Ethereum avançava 0,64%, a US$ 2.667,99, de acordo com dados da Binance.

Segundo Christopher Lewis, da FXEmpire, o bitcoin avançou em "rajadas" nos últimos 30 dias, chegando ao recorde de US$ 111 mil. Agora, o ativo se consolida na faixa de US$ 110 mil, em uma pausa considerada natural dentro de uma tendência de alta.

"Esse padrão é típico de mercados saudáveis e reforça a tendência de valorização. Caso supere com firmeza a região dos US$ 112 mil, projetamos alvos entre US$ 120 mil e US$ 125 mil no médio prazo", afirmou Lewis.

Entre os destaques corporativos, a Cantor Fitzgerald anunciou nesta semana as primeiras operações de sua nova unidade de financiamento com bitcoin. A novidade veio junto com o lançamento da Twenty One Capital, empresa de criptoativos criada por meio de uma combinação com a Cantor Equity Partners. Já a corretora digital Futu Holdings, sediada em Hong Kong, informou a entrada da Momoo, sua subsidiária, no mercado de criptoativos dos EUA.

No campo político, o vice-presidente dos EUA, JD Vance, prometeu durante a conferência Bitcoin 2025, em Las Vegas, que o governo Trump manterá políticas favoráveis ao setor. Nesta quarta, 28, o presidente flexibilizou uma diretriz em um o que abre as portas para que os detentores de planos de aposentadoria comprem Tokens de criptomoedas.

Também segue no radar dos investidores a suspensão das tarifas americana. Para a Capital Economics, a decisão amplia a incerteza em torno da guerra comercial, dificultando os esforços da Casa Branca para firmar acordos durante a trégua de 90 dias. Já o ING avalia que a suspensão não impede - e pode até acelerar - a imposição de tarifas setoriais.

*Com informações da Dow Jones Newswires

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