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PIB do Brasil cresce 1,4% no primeiro trimestre de 2025

30/05/2025 12h39

PIB do Brasil cresce 1,4% no primeiro trimestre de 2025 - Na comparação com o mesmo período do ano ado, alta foi de 2,9%. Setor agropecuário puxou o desempenho da economia no início do ano, com destaque para a colheita de soja.O Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil, soma de todos os bens e serviços produzidos no país, cresceu 1,4% no primeiro trimestre deste ano em relação ao quarto trimestre do ano ado. Na comparação com o primeiro trimestre de 2024, a alta foi de 2,9%.

Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em valores correntes, o PIB somou R$ 3 trilhões no trimestre.

Agropecuária representa um quarto do crescimento

O desempenho do PIB no primeiro trimestre do ano foi puxado pelo desempenho do setor agropecuário, que registrou alta de 12,2% em comparação com o trimestre anterior. Isso equivale a cerca de um quarto do crescimento da economia brasileira no período.

O IBGE menciona como motivos para esse desempenho a lavoura maior e a alta de produtividade em alguns itens agropecuários, com destaque para a soja, com alta de 13,3% na comparação anual, milho (11,8%), arroz (12,2%) e fumo (25,2%).

A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) estima que a colheita de soja na safra de 2024/25 será recorde e vai chegar a 168 milhões de toneladas. Como a safra da soja se concentra entre janeiro e maio, não deverá ter tanto efeito positivo sobre o PIB nos próximos meses.

Serviços têm alta modesta

Já os serviços cresceram 0,3% em relação ao quarto trimestre do ano ado, ou 2,1% em relação ao mesmo trimestre do ano anterior. As atividades do setor de serviço representam 70% da economia brasileira.

No primeiro trimestre do ano, o IBGE destacou o desempenho dos serviços de informação e comunicação, que cresceram mais de 38% desde a pandemia.

O consumo das famílias aumentou 1% no primeiro trimestre do ano em relação ao trimestre ado, ou 2,6% comparado ao mesmo período do ano ado. Segundo o IBGE, isso se explica pelo dinamismo do mercado de trabalho, auxílios governamentais às famílias mais pobres e aumento do crédito para a pessoa física, apesar dos juros mais altos.

A indústria teve oscilação negativa de -0,1% em relação ao trimestre anterior, e registrou alta de 2,4% na comparação com o mesmo período do ano ado.

bl/ra (Agência Brasil, Agência IBGE, ots)

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