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Ataque russo à cidade ucraniana de Sumy mata três pessoas e fere 25

03/06/2025 10h09

KIEV (Reuters) - Um ataque de artilharia russa contra a cidade de Sumy, no nordeste da Ucrânia, nesta terça-feira, matou três pessoas e feriu 25, incluindo crianças, informaram o conselho municipal e o Ministério da Saúde.

Um vídeo da Reuters mostrou equipes de resgate e policiais avaliando os danos em uma rua repleta de destroços. Um corpo, coberto por um lençol, estava deitado perto de carros salpicados de estilhaços.

O Ministério da Saúde do país informou que 25 pessoas procuraram atendimento médico.

"Oito dos feridos estão em estado grave, e três deles são crianças", disse o ministério em um comunicado.

O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelenskiy, afirmou que pelo menos um foguete disparado de um lançador múltiplo de foguetes não conseguiu detonar e se alojou em um prédio de apartamentos.

Ao comentar sobre o ataque, Zelenskiy disse em seu canal no Telegram: "Isso é tudo o que se precisa saber sobre o desejo russo de acabar com essa guerra."

Na segunda-feira, a Rússia disse à Ucrânia, durante negociações de paz em Istambul, que só concordaria em encerrar a guerra se Kiev cedesse grandes novas porções de território e aceitasse limites para o tamanho de seu Exército. A Ucrânia tem rejeitado repetidamente as condições russas, considerando-as equivalentes à rendição.

"É óbvio que (...) sem medidas decisivas dos Estados Unidos, da Europa e de todos os que têm poder no mundo, Putin não (...) concordará com um cessar-fogo", disse ele.

O ataque a Sumy, uma cidade com mais de 255.000 habitantes localizada a apenas 30 km da fronteira russa, ocorre após o ataque surpresa de drones ucranianos no domingo contra bombardeiros de longo alcance com capacidade nuclear nas profundezas da Sibéria.

Mais cedo na terça-feira, a istração da região de Donetsk, no leste da Ucrânia, também disse que quatro civis foram mortos em ataques de artilharia separados em quatro locais durante a noite.

A Rússia nega atacar deliberadamente civis no que o Kremlin chama de sua "operação militar especial" na Ucrânia.

(Reportagem de Anastasiia Malenko e Aleksandar Vasovic)

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