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Manifestantes e forças de segurança entram em confronto em LA; veja fotos

do UOL

Do UOL, em São Paulo

08/06/2025 17h37Atualizada em 08/06/2025 23h24

Após dias de tensão, manifestantes e forças de segurança entraram em confronto em Los Angeles, nos Estados Unidos. Hoje, soldados da Guarda Nacional chegaram em Los Angeles, nos Estados Unidos, para conter os atos pró-imigração após ordem do presidente Donald Trump.

O que aconteceu

Policiais dispararam gás lacrimogêneo para conter a multidão, segundo o New York Times. O governador da Califórnia, Gavin Newsom, acusa o governo Trump de uma "grave violação da soberania estadual" por ordenar que membros da Guarda Nacional ajudassem a reprimir manifestações contra uma repressão à imigração.

Manifestantes incendiaram carros, disse o Departamento de Polícia de Los Angeles. "Manifestantes pararam veículos em Los Angeles, ao norte da Rua Arcadia, e incendiaram os veículos", afirmou a corporação, em publicação no X.

Trump afirmou que a cidade havia sido "invadida e ocupada". Em uma publicação no Truth Social, ele afirmou que "multidões violentas e insurrecionais estão se aglomerando e atacando nossos agentes federais para tentar impedir nossas operações de deportação".

Sem números exatos de prisões, protestos seguem com confronto entre manifestantes e forças de segurança dos Estados Unidos - Mike Blake/Reuters - Mike Blake/Reuters
Sem números exatos de prisões, protestos seguem com confronto entre manifestantes e forças de segurança dos Estados Unidos
Imagem: Mike Blake/Reuters

Autoridades da Califórnia condenaram Trump por mobilizar membros da Guarda Nacional do estado sem um pedido de assistência do governador. Newsom afirmou no X que a ordem de mobilização era "ilegal" e pediu ao governo Trump que retirasse a Guarda Nacional das ruas de Los Angeles.

Governador afirmou que o presidente está aumentando as tensões ao ameaçar enviar 500 fuzileiros navais da ativa para Los Angeles. "Los Angeles: permaneçam pacíficos", disse Newsom.

Policiais da Patrulha Rodoviária da Califórnia a frente de rodovia durante protesto - Barbara Davidson/Reuters - Barbara Davidson/Reuters
Policiais da Patrulha Rodoviária da Califórnia a frente de rodovia durante protesto
Imagem: Barbara Davidson/Reuters

"Não tínhamos problemas até Trump se envolver", criticou Newsom. "Isso é uma grave violação da soberania do Estado — inflamando tensões e, ao mesmo tempo, retirando recursos de onde eles são realmente necessários."

Manifestantes bloquearam rodovia em uma direção. Outros imploraram à multidão que evitasse se envolver em comportamento violento ou destrutivo, acreditando que o presidente e outras autoridades tentaram provocá-los.

Polícia de Los Angeles apreendendo detém manifestante durante protesto pró-imigração - Barbara Davidson/Reuters - Barbara Davidson/Reuters
Polícia de Los Angeles apreendendo manifestante durante protesto pró-imigração
Imagem: Barbara Davidson/Reuters

Trump chamou manifestantes de "arruaceiros pagos" e disse que eles não seriam tolerados. Segundo o presidente, os protestos teriam sido organizados pela "esquerda radical". Ele escreveu ainda que "máscaras não seriam permitida nos protestos" e questionou: "o que essas pessoas têm a esconder?".

Na terça-feira (3), agentes federais prenderam mais de 2.200 imigrantes chegando ao recorde de detidos em um único dia. Os agentes intensificaram as ações contra os manifestantes e utilizaram bombas de gás lacrimogêneo contra os participantes.

Diretor do Serviço de Migração e Alfândega dos EUA disse que não se desculparia pelas ações. Segundo Tom Homan, as autoridades estão "intensificando esforços" para lidar com a violência. "Não vamos nos desculpar por fazer isso", disse ele, à Fox News.

Médico observa manifestante durante protesto contra política de imigração dos Estados Unidos - David Swanson/Reuters - David Swanson/Reuters
Médico observa manifestante durante protesto contra política de imigração dos Estados Unidos
Imagem: David Swanson/Reuters

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